não tenho ciúmes
dos livros velhos e gastos
que sempre seguram a tua mão
entre o asfalto
ocre
das folhas
carpe o silêncio
da chuva dos dedos
orla de punhos cerrados
sorvo o aroma das páginas
a terra, a árvore
o cicio distante
o olor, o pó
agora tão só
por não te tocar.
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