![]() |
Revoir Paris. |
Actividade Paroxística
segunda-feira, 29 de dezembro de 2014
segunda-feira, 8 de dezembro de 2014
domingo, 7 de dezembro de 2014
sábado, 6 de dezembro de 2014
sábado, 29 de novembro de 2014
sexta-feira, 7 de novembro de 2014
Alix Cléo Roubaud (1952-1983)
quarta-feira, 5 de novembro de 2014
"Desde o primeiro filme (de Ozu), O Gosto do Arroz com Chá Verde, que fiquei fascinada com o espaço de vida japonês e com aquelas portas de correr que se recusam a trespassar o espaço e deslizam suavemente sobre carris invisíveis. Porque, ao abrirmos uma porta, transformamos os locais de uma forma muito mesquinha. Agredimos a sua extensão total, cavando nela uma brecha indiscreta, de tão más que são as suas proporções. Pensando bem, não há nada mais feio que uma porta aberta. Provoca uma espécie de ruptura na divisão onde está situada, uma parasitagem provinciana que destrói a unidade do espaço. Na divisão contígua provoca uma depressão, uma fissura escancarada mas estúpida, perdida num laço de parede que talvez preferisse ter ficado inteiro. Em ambos os casos, perturba a extensão, sem outra partida que não a liberdade de circular, que pode, porém, ser assegurada por processos muito diferentes. A porta de correr, essa, evita os escolhos e enaltece o espaço. Sem lhe alterar o equilíbrio, permite que se metamorfoseie. Quando se abre, há dois lugares que comunicam sem se ofenderem. Quando de fecha, volta a conferir a cada um deles a sua integridade. A partilha e a reunião fazem-se sem intrusão. A vida é então um processo tranquilo."
A elegância do Ouriço, Muriel Barbery.
domingo, 2 de novembro de 2014
sábado, 25 de outubro de 2014
quarta-feira, 22 de outubro de 2014
De profundis amamus
Ontem às onze
fumaste
um cigarro
encontrei-te
sentado
ficámos para perder
todos os teus eléctricos
os meus
estavam perdidos
por natureza própria
(...)
Não faz mal abracem-me
os teus olhos
de extremo a extremo azuis
vai ser assim durante muito tempo
decorrerão muitos séculos antes de nós
mas não te importes
muito
nós só temos a ver
com o presente
perfeito
corsários de olhos de gato intransponível
maravilhados maravilhosos únicos
nem pretérito nem futuro tem
o estranho verbo nosso
Cesariny...
fumaste
um cigarro
encontrei-te
sentado
ficámos para perder
todos os teus eléctricos
os meus
estavam perdidos
por natureza própria
(...)
Não faz mal abracem-me
os teus olhos
de extremo a extremo azuis
vai ser assim durante muito tempo
decorrerão muitos séculos antes de nós
mas não te importes
muito
nós só temos a ver
com o presente
perfeito
corsários de olhos de gato intransponível
maravilhados maravilhosos únicos
nem pretérito nem futuro tem
o estranho verbo nosso
Cesariny...
segunda-feira, 20 de outubro de 2014
quinta-feira, 16 de outubro de 2014
"I grasp at each second, trying to suck it dry: nothing happens which I do not seize, which I do not fix forever in myself, nothing, neither the fugitive tenderness of those lovely eyes, nor the noises of the street, nor the false dawn of early morning: and even so the minute passes and I do not hold it back, I like to see it pass..."
nausea. JPS.
terça-feira, 14 de outubro de 2014
sábado, 11 de outubro de 2014
quinta-feira, 9 de outubro de 2014
terça-feira, 7 de outubro de 2014
sábado, 4 de outubro de 2014
Quand il est arrivé à l’hôpital il était comme vous Albert, blessé à la tête, mais il n’a pas eu votre chance. Il est mort après la trépanation, à la veille de l’armistice. Dans sa dernière lettre à sa fiancée inconnue, il écrivait « Tes seins sont les seuls obus que j’aime ».
Jules et Jim, François Truffaut, 1962.
quinta-feira, 2 de outubro de 2014
segunda-feira, 22 de setembro de 2014
quinta-feira, 18 de setembro de 2014
terça-feira, 9 de setembro de 2014
domingo, 7 de setembro de 2014
sábado, 23 de agosto de 2014
sexta-feira, 22 de agosto de 2014
Ma vie est monotone. Je chasse les poules, les hommes me chassent. Toutes les poules se ressemblent, et tous les hommes se ressemblent. Je m'ennuie donc un peu. Mais, si tu m'apprivoises, ma vie sera comme ensoleillée. Je connaître un bruit de pas qui sera différent de tous les autres. Les autres pas me font rentrer sous terre. Le tien m'appellera hors du terrier, comme une musique. Et puis regarde! Tu vois, là-bas, les champs de blé? Je ne mange pas de pain. Le blé pour moi est inutile. Les champs de blé ne me rappellent rien. Et ça, c'est triste! Mais tu as des cheveux couleur d'or. Alors ce sera merveilleux quand tu m'auras apprivoisé! Le blé, qui est doré, me fera souvenir de toi. Et j'aimerai le bruit du vent dans le blé...
S'il te plaît... apprivoise-moi! dit-il.
terça-feira, 15 de julho de 2014
sábado, 5 de julho de 2014
quinta-feira, 26 de junho de 2014
domingo, 22 de junho de 2014
sábado, 21 de junho de 2014
quinta-feira, 19 de junho de 2014
o chá arrefeceu
como a pele na solidão do corpo
onde os dedos se perderam
no enlaço das horas
desoras
tantos agoras que não cabem nas mãos
nem nos bolsos que não tenho
nem na vida que não chega
nem na chávena já fria
e sinto-os escapar do tempo
numa explosão de morangos mirtilos romãs
pedaços de mim espalhados pelo chão
mil pedaços implorando-te
que me reconstruas na tua boca
só para eu saber quem sou.
terça-feira, 17 de junho de 2014
"Talvez que isto é que é isso
a que chamam lá longe o Amor
deste plano geral
não dava para ver em redor
e assim visto em close-up
nem é grande quebra-cabeças.
Nunca faças
por desvendar o mistério
há mistérios
que ninguém sabe porquê
e porquê
explicar a explicação?
há segredos sagrados
pelo sim, pelo não..."
Sérgio... tu És.
segunda-feira, 16 de junho de 2014
quinta-feira, 12 de junho de 2014
terça-feira, 10 de junho de 2014
quinta-feira, 5 de junho de 2014
terça-feira, 3 de junho de 2014
domingo, 1 de junho de 2014
terça-feira, 27 de maio de 2014
segunda-feira, 26 de maio de 2014
quinta-feira, 22 de maio de 2014
terça-feira, 13 de maio de 2014
Subscrever:
Mensagens (Atom)